A China é conhecida por suas leis de restrições, com normas incisivas que permeiam questões de direitos humanos, religião, dissidentes e, é claro, a Internet. Para se ter uma ideia, sites como Instagram, Facebook, Twitter e Google não podem ser acessados. Em junho do ano passado, blogs e plataformas de vídeo foram fechados por possuírem conteúdos que não estão de acordo com o país comunista.
No entanto, as leis impostas pelo governo comunista geram alguns comportamentos por parte da população: a criação de redes sociais alternativas como Youku, Renren e Wechat, além de comportamentos subversivos que acabam desenvolvendo métodos de acesso livre – o grupo de hackers conhecido como Hacktivismo é um exemplo.
Por esses motivos mencionados acima, não é estranho enxergar alguém acessando mídias sociais bem conhecidas pelos brasileiros. A propósito, o Kantar Media da China, uma das principais empresas de informação, visão e consultoria do mundo, fez uma pesquisa para compreender o cenário de mídias sociais do país, sem excluir os top 100 de acessos mundial que, no caso, são bloqueados.
Resultado da pesquisa
Flipboard é utilizado para consumo de notícias. Tratando-se de comunicação, o Whatsapp segue presente, na frente de aplicativos como Skype e Wechat. Facebook encontra-se como primeiro da classificação “Redes Sociais Digitais” e o Linkedin também está presente, ocupando o espaço de Rede Digital de Negócios. Abaixo, você confere o infográfico completo:

Imagem: kantar.com
Ademais, há algumas movimentações importantes em relação aos produtos que entram e saem do país. Grandes empresas como Apple e Google não somente investiram em produtos, como em campanhas publicitárias. Em 2017, as vendas da Apple em Taiwan e Hong Kong registraram um aumento de 11,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. O Google também fez movimentações importantes no país, com o lançamento de uma campanha protagonizada pelo rapper chinês-americano MC Jin para promover o Google Translator entre jovens.
Fonte: Kantar