Aristóteles, da fabricante de brinquedos Mattel, foi projetado para ser um monitor de bebê super inteligente. E fazer coisas como acalmar os gritos de uma criança, responder suas perguntas sobre o mundo. E até mesmo ler histórias para dormir.
Além disso, aprenderia ao longo do tempo, com o comportamento da criança. Em essência, era uma Inteligência Artificial que poderia atuar como um pai (dentro de suas limitações) do lar.
Mas a presença do dispositivo da Mattel em quartos para crianças suscitou sérias preocupações dos defensores da privacidade sobre a coleta de dados.
Bem como perguntas sobre como a interação com esse dispositivo poderia afetar o desenvolvimento de uma criança. Dois senadores contataram a Mattel com suas preocupações, e uma petição contra o produto obteve 15 mil assinaturas.
Finalmente, depois de meses de crescente controvérsia, a Mattel anunciou na semana passada em um comunicado ao The Washington Post que decidiu não avançar com o produto, porque não se “alinhava totalmente com a nova estratégia de tecnologia da Mattel”.
Mattel: um dos primeiros produtos com AI a ser proibido
O caso Aristóteles, da Mattel, é um dos primeiros produtos com Inteligência Artificial a ser arquivado. Por causa de preocupações sobre dados e privacidade. Além de ser um exemplo de como uma ideia de design atraente pode ser prejudicada por uma execução de má qualidade quando se trata de privacidade.
O desaparecimento do produto da Mattel é um conto cauteloso para companhias de tecnologia. Como por exemplo, Google e Apple, que costumam instalar microfones sem permissão (ou em letras bem pequenas em algum contrato) na casa das pessoas.
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Fonte: Fast Company