Usuários do Facebook são seguidamente impactados por títulos instigantes, como Confira essa história incrível e Veja o desfecho surpreendente dessa foto. Na opinião de Mark Zuckerberg e seus comparsas, esses títulos e descrições de links nada mais são do que gatilhos criados por autores de conteúdos de baixa qualidade para conquistarem mais audiência. E são eles os próximos alvos da saga do Facebook contra os conteúdos ruins e as notícias falsas na internet.
Um ajuste no algoritmo do newsfeed pretende sabotar abordagens agressivas de engajamento com castigos como a diminuição do alcance total das postagens. Vale tanto para perfis pessoais quanto para páginas. Portanto, o puxão de orelha vai para todos os usuários da rede social.
Morde e assopra
Punir, porém, não é suficiente para melhorar o comportamento dos administradores de páginas e perfis. Para quem for punido e adotar boas práticas, o Facebook promete uma segunda chance e devolverá a visibilidade para os conteúdos. Essa é a grande novidade. Finalmente o algoritmo ajudará a educar, a melhorar conteúdos de uma forma que não seja apenas agindo sobre práticas reprováveis e removendo posts marcados como ofensivos.
Exceções
A nova versão da tecnologia será tolerante com postagens com fins sociais e que promovam interações positivas. Campanhas que buscam arrecadar fundos para causas, solicitações de dicas e informações sobre localidades e serviços não cairão no filtro do algoritmo. Afinal, são conteúdos que pressupõe transparência e interações de qualidade.
Algoritmo calibrado
De acordo com o Facebook, o aprendizado de máquina que resultou nessa melhoria para o newsfeed recebeu milhares de postagens para identificar modelos e os tipos de gatilhos utilizados para aumentar o engajamento.
Além de conteúdo de baixa qualidade, são alvo dessa investida do novo algoritmo blogs e sites “empilhadores de anúncios”, que utilizam a mesma estratégia apenas para aumentar a audiência e, com isso, rentabilizar esses canais com acessos gerados por visitas indesejadas ou estimuladas por práticas reprováveis.
Fonte: Tech Crunch